segunda-feira, 21 de maio de 2012

Como podem os demônios e as almas separadas do corpo — sendo imateriais — padecer o fogo do inferno



Sidney Silveira

Quando se diz que a metafísica, no plano natural, é reitora de todas as demais ciências – que lhe estão fundamentalmente subordinadas, por tomarem de empréstimo os seus princípios universalíssimos –, está-se afirmando que sem metafísica as demais ciências são de alguma forma capengas, e é muito comum descambarem em erros primários. Isto porque, como observa Gredt no monumental Elementa Philosophiæ Aristotelico-Thomisticæ, o objeto material da metafísica é todo e qualquer ente (quodcumque ens), ao passo que o objeto formal da metafísica é o ente abstraído pelo intelecto — o ente totalmente imaterial (omnino imateriale). Ora, conhecer o que é de per si imaterial é conhecer a razão superior das coisas em suas causas íntimas e últimas; por isso, ao vermos físicos contemporâneos falar sobre a origem do universo, matemáticos palpitar sobre fenômenos qualitativos ou apressados gnosiólogos inventar modos de conhecer quiméricos, porque contrários ou alheios às potências da alma humana, constatamos de imediato a falta que faz uma sólida formação metafísica.

domingo, 13 de maio de 2012

Da gravidade e castigo dos pecados do padre


  

Santo Afonso Maria de Ligório


I - Gravidade dos pecados do padre

É extremamente grave o pecado do padre, porque peca com pleno conhecimento:sabem bem o mal que faz. Ensina Santo Tomás que o pecado dos fiéis é mais grave que o dos infiéis, precisamente porque os fiéis conhecem melhor a verdade; ora, as luzes dum simples fiel são bem inferiores às de um sacerdote. O padre é tão instruído na lei de Deus, que a ensina aos outros: Porque os lábios do sacerdote hão de guardar a ciência, e é da sua boca que os outros aprenderão a lei.

“Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”


"Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que d’elas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faulhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios destinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu; que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição) se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.
Em seguida, levantámos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza:
— Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores, para as salvar, Deus quer establecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra peor. Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz".
Redação feita pela Irmã Lúcia na “Terceira Memória”, de 31 de agosto de 1941, destinada ao Bispo de Leiria-Fátima.
Publicado originalmente em 2009.

sábado, 5 de maio de 2012

Símbolo Atanasiano (Quicumque vult)


O Símbolo (ou Credo) Atanasiano (Quicumque vult) é um símbolo da fé que foi atribuído pela tradição cristã à Santo Atanásio (295-373), Arcebispo de Alexandria do Egito, contudo a teologia que transparece é a de Santo Ambrógio de Milão. O Símbolo Quicumque contém, em breves frases, a doutrina da fé na SS. Trindade e na Incarnação de Jesus Cristo, sobretudo visando combater o arianismo. Foi transmitido em grego e latim. Remonta ao século V ou VI, e é recitado no ofício da festa da SS. Trindade, desde o século IX, e no exorcismo contra o demônio. Na reforma de Pio X, se conservou o nome, por respeito à antiguidade do nome e em abono do “pai e regra da fé ortodoxa”, como os SS. Padres referiam-se a Santo Atanásio. (Piacenza, Regulaa, p. 134.) Por antonomásia, atanasiano é o mesmo que católico. Na liturgia da Igreja Católica Romana é recitado no ofício dominical de Prima. O Símbolo Atanasiano é uma Profissão de Fé, junto ao Símbolo (ou Credo) dos Apóstolos e ao Símbolo (ou Credo) Niceno-Constantinopolitano.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Folheto: Sê puro!



(Clique nas imagens para ampliá-las)



Extraído: http://a-grande-guerra.blogspot.com.br/2012/04/folheto-se-puro.html

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