sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Salve-Rainha: a maravilhosa origem dessa oração




A “Salve Rainha” é a mais famosa oração a Nossa Senhora depois do Ave Maria. Ela tem a impronta de devoção medieval bem marcada: unção, espírito filial e sacral, lógica e suavidade. Ela parece ter sido sugerida pela própria Mãe de Deus à alma que a recitou pela primeira vez. Quem foi ela?

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Validade do Batismo fora da Igreja Católica



Dom Estevão Bettencourt

Fora da Igreja Católica o Batismo é válido desde que se preencham três condições:

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Instituições e invenções criadas na época medieval


Se há algo de espantar na Idade Média é a vertiginosa multiplicação de novas instituições e realizações materiais. Uma das mais incríveis para os antigos foi a criação dos hospitais. Hoje nós achamos que é a coisa mais natural do mundo.

Tão natural que, se não existissem, os homens clamariam em altas vozes pela sua criação.  Mas nada de semelhante existiu na Antiguidade e nem mesmo nas civilizações pagãs mais requintadas. O doente ficava entregue a si mesmo, a curas caseiras e, para os mais ricos, o recurso a médicos que mais pareciam com aprendizes ou pais de superstição.

Um início de racionalização da medicina aconteceu na Grécia. Mas faltava de todo a caridade cristã, única capaz de levar homens e mulheres a sacrificar suas vidas pelos doentes. Foi este sacrifício que fizeram as Ordens religiosas masculinas e femininas que assumiram os cuidados dos doentes e o desenvolvimento da medicina.

sábado, 17 de novembro de 2012

As Igrejas Católicas Orientais



Por Philippe A. Gebara Tavares


“É necessário que também os filhos da Igreja Católica de tradição latina possam conhecer em plenitude este tesouro e sentir assim, juntamente com o Papa, a paixão por que seja restituída à Igreja e ao mundo a manifestação plena da catolicidade da Igreja, que não se exprime apenas por uma única tradição”(Papa João Paulo II, Carta Orientale Lumen, 1)

Embora não seja algo conhecido amplamente no Brasil e no Ocidente, a Igreja Católica Apostólica Romana não é só a Igreja de Rito Romano, mas é uma comunhão de 23 Igrejas: uma Ocidental e 22 Orientais. Ora, “Igreja”, em uma das 4 acepções possíveis, significa uma união de dioceses da mesma tradição cultural – o que, no caso, engloba diferentes aspectos como liturgia, espiritualidade, teologia, disciplina e organização. A soma de todas as dioceses do Ocidente, do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Washington, de Paris, etc, formam a Igreja Latina, que celebra de modo geral em rito latino (ou romano). Mas já no Oriente, suas diferentes dioceses não podem ser resumidas em um só todo, existindo 22 igrejas católicas orientais, celebrando em 1 dos 6 ritos orientais existentes (descritos à frente). Uma dessas Igrejas é a Igreja Católica Greco-Melquita, da qual faço parte.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Os Nove Grandes Doutores




João Carlos

Na abside da Basílica de São Pedro, em Roma, encontra-se omonumento à Cátedra do Apóstolo, obra adulta de Bernini, realizada em forma de um grande trono de bronze, sustentado pelas imagens de quatro Doutores da Igreja, dois do Ocidente, Santo Agostinho e Santo Ambrósio, e dois do Oriente, São João Crisóstomo e Santo Atanásio. 

Cátedra de São Pedro faz referência a um antigo costume romano. Estes celebravam seus defuntos em fevereiro, concluindo suas comemorações a 22 desse mês. Junto aos túmulos, tomavam um repasto sagrado, deixando uma cadeira vazia em representação do antepassado falecido. Rapidamente, o dia 22 de fevereiro passou a recordar a “cátedra” de seu defunto mais ilustre — São Pedro —, junto de cujo túmulo tomavam a refeição eucarística.

sábado, 10 de novembro de 2012

As Doze Promessas do Sagrado Coração, de Santa Maria Alacoque




1ª: A minha benção permanecerá sobre as casas  em  que  se  achar  exposta  e venerada  a  imagem  de  meu  Sagrado  Coração.

2ª: Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.

3ª: Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.

4ª: Eu os consolarei em todas as suas aflições.

5ª: Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte.

6ª: Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.

7ª: Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte  inesgotável  de misericórdias.

8ª: As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática  dessa  devoção.

9ª: As  almas  fervorosas  subirão  em  pouco  tempo  a  uma  alta  perfeição.

10ª: Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de  tocar  os  corações  mais  empedernidos.

11ª: As  pessoas  que  propagarem  esta  devoção  terão  os  seus  nomes  inscritos  para sempre  no  meu  Coração.

12ª: A  todos  os  que  comungarem  nas  primeiras  sextas-feiras  de  nove  meses consecutivos,  darei  a  graça  da  perseverança  final  e  da  salvação  eterna.

domingo, 4 de novembro de 2012

Purificação necessária para entrar no Céu




Mesmo que a alma tenha de sujeitar-se, naquela  passagem para o Céu, à purificação das últimas escórias, mediante o Purgatório, ela já está  cheia de luz, de certeza, de alegria, pois  sabe que pertence para sempre ao  seu Deus". (Beato João Paulo II)

As almas nesse estado "purificam-se", diz São Francisco de Sales, "voluntariamente, amorosamente, porque assim Deus  o quer" e " porque estão certas de sua salvação, com uma esperança inigualável".


Sabemos que a Igreja Católica é una. É o que rezamos no Credo. Entretanto, os membros da Igreja não estão todos aqui, entre nós, mas em lugares diversos, como diz o Concílio Vaticano II. Alguns "peregrinam sobre a terra, outros, passada esta vida, são purificados, outros, finalmente, são glorificados" (Lumen Gentium, 49).

Entre a terra e o Céu não é raro acontecer, no itinerário da alma fiel, um estágio intermediário de purificação. Segundo nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, por aí passam "os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão perfeitamente purificados".

sábado, 3 de novembro de 2012

Transplante de órgãos entre humanos


Introdução

O transplante de órgãos entre humanos caracteriza-se como a retirada de um órgão da pessoa doadora quer “viva” quer “cadáver” para posterior enxerto no organismo humano (receptor). A transplantação de órgãos visa essencialmente a socorrer pessoas com doenças terminais que afetam órgãos vitais (coração, rins, pâncreas,fígado etc.); é usada também para melhorar a qualidade de vida do paciente (transplante de ossos) ou mesmo para estética (transplante de pele).

O transplante de órgãos tem características diversas perante outras questões medicas, ou seja, não está restrito, em sentido clínico, à relação paciente-médico, depende ainda de um terceiro fator externo, que é o doador de órgãos. Embora transplantes sejam baseados em técnicas que são comuns na medicina, não podem ser realizados sem doações de órgãos.

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