Nos primeiros dias de julho de
1843, uma senhora que se tratava na estação de águas de Néris foi subitamente
atacada por uma forte hemorragia no nariz.
Chamado o médico, ele reconhece a
gravidade do caso; mas os remédios que receita para estancar a hemorragia
parecem ainda mais avivá-la.
Três dias depois, por volta das
nove horas da noite, aumenta visivelmente o perigo, e o médico não pode deixar
de manifestar uma viva preocupação.
A dona da hospedaria sai aflita
do quarto da doente e, como por inspiração, pergunta se alguém ali teria a
medalha de São Bento.
Por felicidade, aparece uma na
hospedaria; a enferma, mulher de fé viva, aceita a medalha, e imediatamente se
estanca o sangue. Lava em seguida as mãos e o rosto, e apronta-se para dormir,
coisa que durante três dias não pudera fazer.
Mais ou menos pela mesma época,
uma jovem, atacada por uma febre tifóide, estava obrigada, havia já uns dez
dias, a permanecer sentada numa poltrona, sendo insuportável para ela a posição
horizontal no leito.
Às nove horas da noite, um amigo
da família, indo visitá-la, falou-lhe nas medalhas de São Bento, e lhe deixou
uma.
Nem cinco minutos se haviam
passado, e já a enferma se estendia no leito, e no dia seguinte, depois de uma
noite de profundo sono, sentiu-se libertada da febre terrível que até então
resistira a todos os recursos médicos.
Numa localidade da Sabóia, mais
ou menos pela mesma época (1861), uma menina de seis anos era, havia muitas
semanas, atormentada por dores agudas.
Seus nervos se tinham de tal modo
contraído, que não se podia tocá-la com aponta do dedo sem que ela sentisse dores
fortíssimas. Nesse estado, não podia aceitar alimento ou bebida de espécie
alguma. Seus pais já tinham perdido totalmente a esperança de conseguir a cura.
Duas religiosas foram visitar a
menina doente, para levar a sua mãe algum conforto.
Quando retornaram para sua casa,
ocorre-lhes a lembrança da medalha de São Bento. No mesmo instante mandam uma,
recomendando que a pusessem no pescoço da menina, e que tentassem fazê-la
engolir alguma bebida em que houvesse mergulhado a medalha.
A mãe da enferma cumpriu
fielmente a piedosa prescrição, e imediatamente se fez sentir um notável
alívio. Ao cão de alguns dias, levanta-se
a menina perfeitamente curada.
(Livro
A história maravilhosa e a eficácia comprovada da Medalha de São Bento, Dom
Próspero Guéranger)
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