sábado, 28 de julho de 2012

Efeitos maravilhosos da medalha de São Bento - Proteção contra as ciladas do demônio II



Um conhecido nosso se encontrava, em 1858, na região de Vienne, no interior da França.

Numa reunião de amigos em que tomava parte, falou-se a respeito de sessões espíritas em que mesas giratórias respondiam a perguntas, e algumas pessoas presentes contaram que no ano precedente experiências do gênero haviam alcançado sucesso.

Tendo aparecido nessa conversa alguns incrédulos, ficou combinado que no dia seguinte se faria, ao meio dia, uma sessão espírita daquelas.

Apesar de alguns terem certo remorso de consciência, todos se reuniram à hora marcada e meteram mãos à obra, observando exatamente as condições costumeiras.

Após duas longas horas de tentativas, desvaneceu-se a última esperança de sucesso, e os amigos iam separar-se, buscando descobrir a causa do incomum mutismo.

Uma jovem que participava da reunião ponderou que algumas medalhas que trazia consigo, notadamente a de São Bento, bem poderiam ter relação com o malogro.

Combinou-se então fazer outra sessão espírita no dia seguinte, às oito da noite. Desta vez a moça deixou em casa todas as medalhas, mas, assim desarmada, não quis tomar parte ativa na sessão, conservando-se afastada, num canto da sala.

Ao cabo de meia hora, no máximo, alguns estremecimentos se fizeram sentir e a mesa começou a ranger, o que fazia prever que ela logo iria mexer-se por si.

Um médico propôs que ela, quando quisesse falar, desse com um pé duas pancadas para dizer sim, e uma para dizer não.

Com efeito, ela não tardou a elevar-se no ar, com grande satisfação dos assistentes, que começaram a interrogá-la, inicialmente a respeito de temas frívolos, e depois a respeito do seu silêncio na véspera. – Pergunta: “Por que não quiseste responder ontem? Seria porque a moça estava com a medalha de São Bento?” – R. “Sim” (duas pancadas bem fortes).

Passou-se a outras perguntas: P. “Como te chamas?” A mesa foi então parando, como se convencionara, sobre cada uma das letras do alfabeto correspondente à palavra que queria exprimir, indicando sucessivamente: S. A. T. estas letras tiraram logo toda a dúvida, e cada um adivinhou antes que a mesa terminasse a palavra.

Muitas pessoas retiraram-se da roda cheias de terror; outras, mais imprudentes, prosseguiram as interrogações.

Foram feitas à mesa algumas perguntas religiosas ou científicas, sobre as quais ela guardou completo silêncio; duas vezes deitou-se de todo por terra com um movimento espontâneo; após o que continuou girando. Perguntou alguém: “Quererás voltar amanhã?” A mesa respondeu afirmativamente, e a mesma pessoa perguntou a que horas o desejaria; a mesa deu doze pancadas. – P. “Será ao meio dia?”“Não”. – “À meia noite?” – R. “Sim”.

Tais respostas, além de muitas outras que seria por demais longo transcrever aqui, produziram viva impressão nos assistentes, fazendo neles desaparecer qualquer dúvida acerca do misterioso agente que se exprime pelas mesas giratórias.

A sessão já se prolongava até as onze horas da noite, e todos se retiraram, tomando cada qual a resolução de andar sempre, daí em diante, com a medalha de São Bento.


(Livro A história maravilhosa e a eficácia comprovada da Medalha de São Bento, Dom Próspero Guéranger)

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