Em 1665, em Luxeuil, na França,
um jovem possuído pelo maligno era atormentado de modo cruel.
Seus pais já haviam tentado todos
os meios a fim de arrancá-lo daquele estado, inutilmente. Afinal, lembraram-se
de recorrer à medalha de São Bento. Deram ao rapaz um pouco de água em que
tinham mergulhado o objeto sagrado.
Mal o moço levou a bebida aos
lábios, eis que o demônio entrou novamente a atormentar sua vítima com tão
extraordinário furor, que inspirou terror a todos os presentes. Mas logo o demônio
disse, pela boca do possesso, que se sentia dominado por um poder superior, e
que sairia do corpo do rapaz às três horas da madrugada.
De fato, saiu à hora que tinha
anunciado, e o jovem recuperou paz de alma e saúde de corpo.
O episódio seguinte aconteceu
também em Louxeniul na mesma época.
Uma jovem estava dominada pelo
espírito maligno de um modo irresistível e sua boca não cessava de proferir
palavras obscenas.
Para livrá-la da violência que
lhe fazia o demônio, inimigo de toda a virtude, deram-lhe para beber água
santificada pelo contacto com a medalha de São Bento: imediatamente cessou a
pressão em que vivia, e desde então não mais violou em suas conversas as regras
da moral cristã.
(Livro
A história maravilhosa e a eficácia comprovada da Medalha de São Bento, Dom
Próspero Guéranger)
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