Quando Jesus, com um grito forte,
rendeu a santíssima alma, vi-a, qual figura luminosa, acompanhada de muitos
Anjos, entre os quais também Gabriel, descer pela terra a dentro, ao pé da
cruz. Vi, porém, que a divindade lhe ficou unida tanto à alma, como também ao
corpo, pregado à cruz. Não sei explicar o modo porque se passou. Vi o lugar
aonde se dirigiu a alma de Jesus; era dividido em três partes, parecendo três
mundos e eu tinha a sensação de que tinha a forma redonda e que cada um estava
separado do outro por uma esfera. Antes de chegar ao limbo, havia um lugar
claro e, por assim dizer, mais verdejante e alegre. Era o lugar em que vejo
sempre entrarem as almas remidas do purgatório, antes de serem levadas ao céu.
O limbo, onde se achavam os que esperavam a redenção, estava cercado de uma
esfera cinzenta, nebulosa e dividido em vários círculos. Nosso Salvador,
conduzido pelos Anjos como em triunfo, entrou por entre dois desses círculos,
dos quais o esquerdo encerrava os Patriarcas até Abraão e o direito as almas de
Abraão até João Batista. Jesus penetrou por entre os dois; eles, porém, ainda
não O conheciam, mas estavam todos cheios de alegria e desejo; foi como se
dilatassem esses páramos da saudade angustiosa, como se ali entrassem o ar, a
luz e o orvalho da Redenção. Tudo se deu rapidamente, como o sopro do vento.
Jesus penetrou através dos dois círculos, até um lugar cercado de neblina, onde
se achavam Adão e Eva, nossos primeiros pais.
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quarta-feira, 4 de abril de 2018
domingo, 13 de maio de 2012
“Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”
"Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que d’elas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faulhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios destinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu; que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição) se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.
Em seguida, levantámos os olhos para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza:
— Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores, para as salvar, Deus quer establecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar, mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra peor. Quando virdes uma noite, alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir virei pedir a consagração da Rússia a meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz".
Redação feita pela Irmã Lúcia na “Terceira Memória”, de 31 de agosto de 1941, destinada ao Bispo de Leiria-Fátima.
Publicado originalmente em 2009.
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