Quando Jesus, com um grito forte,
rendeu a santíssima alma, vi-a, qual figura luminosa, acompanhada de muitos
Anjos, entre os quais também Gabriel, descer pela terra a dentro, ao pé da
cruz. Vi, porém, que a divindade lhe ficou unida tanto à alma, como também ao
corpo, pregado à cruz. Não sei explicar o modo porque se passou. Vi o lugar
aonde se dirigiu a alma de Jesus; era dividido em três partes, parecendo três
mundos e eu tinha a sensação de que tinha a forma redonda e que cada um estava
separado do outro por uma esfera. Antes de chegar ao limbo, havia um lugar
claro e, por assim dizer, mais verdejante e alegre. Era o lugar em que vejo
sempre entrarem as almas remidas do purgatório, antes de serem levadas ao céu.
O limbo, onde se achavam os que esperavam a redenção, estava cercado de uma
esfera cinzenta, nebulosa e dividido em vários círculos. Nosso Salvador,
conduzido pelos Anjos como em triunfo, entrou por entre dois desses círculos,
dos quais o esquerdo encerrava os Patriarcas até Abraão e o direito as almas de
Abraão até João Batista. Jesus penetrou por entre os dois; eles, porém, ainda
não O conheciam, mas estavam todos cheios de alegria e desejo; foi como se
dilatassem esses páramos da saudade angustiosa, como se ali entrassem o ar, a
luz e o orvalho da Redenção. Tudo se deu rapidamente, como o sopro do vento.
Jesus penetrou através dos dois círculos, até um lugar cercado de neblina, onde
se achavam Adão e Eva, nossos primeiros pais.
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quarta-feira, 4 de abril de 2018
sábado, 17 de novembro de 2012
As Igrejas Católicas Orientais
Por
Philippe A. Gebara Tavares
“É necessário que também os filhos da
Igreja Católica de tradição latina possam conhecer em plenitude este tesouro e
sentir assim, juntamente com o Papa, a paixão por que seja restituída à Igreja
e ao mundo a manifestação plena da catolicidade da Igreja, que não se exprime
apenas por uma única tradição”(Papa João Paulo II, Carta Orientale
Lumen, 1)
Embora
não seja algo conhecido amplamente no Brasil e no Ocidente, a Igreja Católica
Apostólica Romana não é só a Igreja de Rito Romano, mas é uma comunhão de 23
Igrejas: uma Ocidental e 22 Orientais. Ora, “Igreja”, em uma das 4 acepções
possíveis, significa uma união de dioceses da mesma tradição cultural – o que,
no caso, engloba diferentes aspectos como liturgia, espiritualidade, teologia,
disciplina e organização. A soma de todas as dioceses do Ocidente, do Rio de
Janeiro, de São Paulo, de Washington, de Paris, etc, formam a Igreja Latina,
que celebra de modo geral em rito latino (ou romano). Mas já no Oriente, suas
diferentes dioceses não podem ser resumidas em um só todo, existindo 22 igrejas
católicas orientais, celebrando em 1 dos 6 ritos orientais existentes
(descritos à frente). Uma dessas Igrejas é a Igreja Católica
Greco-Melquita, da qual faço parte.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O Erro da Sola Scriptura Protestante. O Critério da Tradição Apostólica em São Vicente de Lerins (sec. V)
São
Vicente de Lérins (Século V)
Perguntando eu com toda a
atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que
norma poderia achar segura para distinguir a verdade da fé católica da
falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser
descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer
íntegro na sadia fé, há de resguardá-la, sob o duplo auxílio divino: primeiro,
com a autoridade da lei divina e segundo com a tradição da Igreja católica.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
São Jeronimo: A Virgindade Perpétua de Maria
Carlos Martins Nabeto
Este
tratado surgiu por volta do ano 383 dC, quando Jerônimo e Helvídio se
encontravam em Roma, no tempo do papa Dâmaso. As únicas informações
contemporâneas que se conservam de Helvídio são estas, fornecidas por Jerônimo.
A
questão que trouxe este tratado à luz foi: teria a Mãe de Nosso Senhor
permanecido virgem após o nascimento de seu Filho? Helvídio afirmava que os
Evangelhos mencionando os "irmãos" e "irmãs" do Senhor
provavam que Maria teria tido outros filhos, baseando sua opinião nos escritos
de Tertuliano e Vitorino.
A
conclusão deste ponto de vista é que a virgindade se situa numa posição
inferior ao casamento. Jerônimo defende o outro lado, mantendo três proposições
contra Helvídio:
José
era o suposto marido de Maria, mas não o era de fato;
Os
"irmãos" do Senhor eram seus primos (parentes), não irmãos de
verdade; e
A
virgindade é superior ao estado de casado.
sábado, 21 de julho de 2012
“A Realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo” de Dom Antônio de Castro Mayer
A REALEZA DE
NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO
D. Antônio de Castro Mayer,
Por Mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica.
Bispo Diocesano de Campos.
Ao Rev.mo Clero Secular e Regular.
às Ver. das Religiosas.
à Venerável Ordem Terceira
de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
às Associações de piedade e apostolado
e aos fiéis em geral da
Diocese de Campos,
Saudação, paz e bênçãos
em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Caríssimos
cooperadores e amados filhos
Ao encerrar-se o Ano Santo de 1925, o Santo Padre
Pio XI instituiu a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei. Fixou, como seu dia
próprio, o último domingo de outubro, o que precede a festa de Todos os Santos.
O novo calendário transferiu-a para o derradeiro domingo do Ano Litúrgico, que
incide na última década de novembro.
O catolicismo o liberalismo: No es posible la conciliación.
“La última
proposición condenada en el Syllabus dice lo siguiente:
El Romano
Pontífice puede y debe reconciliarse y transigir con el progreso, con el
liberalismo, y la civilización moderna.
Condenada
esa proposición como errónea, resulta verdadera la contraria, o sea que el
Romano Pontífice ni puede ni debe reconciliarse, ni transigir con el progreso,
con el liberalismo y con la civilización moderna. El catolicismo, pues, del que
el Papa es el jefe y cabeza, no puede reconciliarse con el liberalismo; son
incompatibles. Esta condenación solemne es ya suficiente prueba para todo
católico; empero, a mayor abundancia, citaremos lo que más hace al caso de la
Alocución y del Breve que dijimos.
El 17 de
septiembre de 1861 después del decreto relativo a la canonización de los
veintitrés mártires franciscanos del Japón, dijo Pío IX lo siguiente:
En estos
tiempos de confusión y desorden, no es raro ver a cristianos, a católicos
–también los hay en el clero - que tienen siempre las palabras de término
medio, conciliación, y transacción. Pues bien, yo no titubeo en declararlo:
estos hombres están en un error, y no los tengo por los enemigos menos
peligrosos de la Iglesia…Así como no es posible la conciliación entre Dios y
Belial, tampoco lo es entre la Iglesia y los que meditan su perdición. Sin duda
es menester que nuestra fuerza vaya acompañada de prudencia, pero no es
menester igualmente, que una falta de prudencia nos lleve a pactar con la
impiedad…No, seamos firmes: nada de conciliación; nada de transacción vedada e
imposible.
El Breve que
hemos prometido citar, es el que el mismo Pío IX dirigió al presidente y socios
del Círculo de San Ambrosio de Milán en 6 de marzo de 1873, donde dice lo
siguiente:
Si bien los
hijos del siglo son más astutos que los hijos de la luz, serían sin embargo
menos nocivos sus fraudes y violencias, si muchos que se dicen católicos no les
tendiesen una mano amiga. Porque no faltan personas que, como para conservarse
en amistad con ellos, se esfuerzan en establecer estrecha sociedad entre la luz
y las tinieblas, y mancomunidad entre la justicia y la iniquidad, por medio de
doctrinas que llaman católico-liberales, las cuales basadas sobre principios
perniciosísimos adulan a la potestad civil que invade las cosas espirituales, y
arrastran los ánimos a someterse, o a lo menos, a tolerar las más inicuas
leyes, como si no estuviese escrito: ninguno puede servir a dos señores. Estos
son mucho más peligrosos y funestos que los enemigos declarados, ya porque sin
ser notados, y quizá sin advertirlo ellos mismos, secundan las tentativas de
los malos, ya también porque se muestran con apariencias de probidad y sana
doctrina, que alucina a los imprudentes amadores de conciliación, y trae a
engaño a los honrados, que se opondrían al error manifiesto. (…) Yo, haciendo
mías las palabras de Pío IX, y aplicándolas a nuestra actual situación,
concluyo este apartado diciendo: Nos hallamos en días de confusión y desorden,
y en estos días se han presentado hombres cristianos, católicos –también un
sacerdote- lanzando a los cuatro vientos palabras de término medio, de
transigencia, de conciliación. Pues bien, yo tampoco titubeo en declararlo:
esos hombres están en un error, y no los tengo por los enemigos menos
peligrosos de la Iglesia. No es posible la conciliación entre Jesucristo y el
diablo, entre la Iglesia y sus enemigos, entre catolicismo y liberalismo. No;
seamos firmes: nada de conciliación; nada de transacción vedada e imposible. O
catolicismo o liberalismo. No es posible la conciliación.”
San Ezequiel
Moreno, Pasto, Colombia, 29 de octubre de 1897.
sábado, 5 de maio de 2012
Símbolo Atanasiano (Quicumque vult)
O Símbolo (ou Credo) Atanasiano (Quicumque vult) é um símbolo da fé que foi atribuído pela tradição cristã à Santo Atanásio (295-373), Arcebispo de Alexandria do Egito, contudo a teologia que transparece é a de Santo Ambrógio de Milão. O Símbolo Quicumque contém, em breves frases, a doutrina da fé na SS. Trindade e na Incarnação de Jesus Cristo, sobretudo visando combater o arianismo. Foi transmitido em grego e latim. Remonta ao século V ou VI, e é recitado no ofício da festa da SS. Trindade, desde o século IX, e no exorcismo contra o demônio. Na reforma de Pio X, se conservou o nome, por respeito à antiguidade do nome e em abono do “pai e regra da fé ortodoxa”, como os SS. Padres referiam-se a Santo Atanásio. (Piacenza, Regulaa, p. 134.) Por antonomásia, atanasiano é o mesmo que católico. Na liturgia da Igreja Católica Romana é recitado no ofício dominical de Prima. O Símbolo Atanasiano é uma Profissão de Fé, junto ao Símbolo (ou Credo) dos Apóstolos e ao Símbolo (ou Credo) Niceno-Constantinopolitano.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
O que é o Tradicionalismo?
O Tradicionalismo é uma Afirmação
Uma das coisas mais importantes que uma pessoa tem é a identidade. Isso explica porque os nomes são tão importantes para nós. Adão recebeu poder para designar as coisas no Jardim do Édem, mostrando que ele tinha domínio sobre o restante da criação, incluindo Eva, a quem nomeou. Quando uma criança descobre que um grande animal de olhar estranho tem um nome, ela encontra conforto neste fato, e se o papai pode identificá-lo, a coisa não deve ser tão terrível. Ela é conhecida.
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